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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Veja o carro do Google que dirige sozinho em ação


O Google mostrou seus primeiros carros que dirigem sem intervenção humana. Os protótipos foram colocados em teste na Califórnia, EUA, onde fica a sede da companhia.
"Desenhado para aprendizado, não luxúria", como diz a empresa, o veículo é simples. Há apenas dois lugares, ele não tem volante, pedais ou câmbio, só botões para ligar edesligar, um monitor que mostra a rota e um espaço para guardar os pertences dos passageiros. O carro chega a 40 km/h e é equipado com sensores que cobrem os pontos cegos.
Até meados de setembro, o Google planeja construir cerca de 100 unidades para colocar em teste, mas esses modelos terão controles manuais. Caso tudo dê certo, a empresa usará os próximos anos para tocar um programa piloto na Califórnia.

domingo, 4 de maio de 2014

Cientistas descobrem como os egípcios moveram pedras gigantes para formar as pirâmides

egypt
Uma civilização antiga, sem a ajuda de tecnologia moderna, conseguiu mover pedras de 2,5 toneladas para compor suas famosas pirâmides. Mas como? A pergunta aflige egiptólogos e engenheiros mecânicos há séculos. Mas agora, uma equipe da Universidade de Amsterdã acredita ter descoberto o segredo – e a solução estava na nossa cara o tempo todo.
Tudo se resume ao atrito. Os antigos egípcios transportavam sua carga rochosa através das areias do deserto: dezenas de escravos colocavam as pedras em grandes “trenós”, e as transportavam até o local de construção. Na verdade, os trenós eram basicamente grandes superfícies planas com bordas viradas para cima.
Quando você tenta puxar um trenó desses com uma carga de 2,5 toneladas, ele tende a afundar na areia à frente dele, criando uma elevação que precisa ser removida regularmente antes que possa se ​​tornar um obstáculo ainda maior.
A areia molhada, no entanto, não faz isso. Em areia com a quantidade certa de umidade, formam-se pontes capilares – microgotas de água que fazem os grãos de areia se ligarem uns aos outros -, o que dobra a rigidez relativa do material. Isso impede que a areia forme elevações na frente do trenó, e reduz pela metade a força necessária para arrastar o trenó. Pela metade.
thesetupinth
Ou seja, o truque é molhar a areia à frente do trenó. Como explica o comunicado à imprensa da Universidade de Amsterdã:
Os físicos colocaram, em uma bandeja de areia, uma versão de laboratório do trenó egípcio. Eles determinaram tanto a força de tração necessária e a rigidez da areia como uma função da quantidade de água na areia. Para determinar a rigidez, eles usaram um reômetro, que mostra quanta força é necessária para deformar um certo volume de areia.
Os experimentos revelaram que a força de tração exigida diminui proporcionalmente com a rigidez da areia… Um trenó desliza muito mais facilmente sobre a areia firme [e úmida] do deserto, simplesmente porque a areia não se acumula na frente do trenó, como faz no caso da areia seca.
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Estas experiências servem para confirmar o que os egípcios claramente já sabiam, e o que nós provavelmente já deveríamos saber. Imagens dentro do túmulo de Djehutihotep, descoberto na Era Vitoriana, descrevem uma cena de escravos transportando uma estátua colossal do governante do Império Médio; e nela, há um homem na frente do trenó derramando líquido na areia. Você pode vê-lo na imagem acima, à direita do pé da estátua.
Agora podemos finalmente declarar o fim desta caçada científica. O estudo foi publicado naPhysical Review Letters. [Universidade de Amsterdã via Phys.org via Gizmodo en Español]
Imagens por wmedien/Shutterstock; Al-Ahram Weekly, 5-11 de agosto de 2004, edição 702; Universidade de Amsterdã


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Neurogrid: conheça o microchip que simula o cérebro humano

Além de ser veloz, chip utiliza menos energia no processo de inicialização



Eis mais um daqueles momentos para ficar impressionado com a tecnologia: um time de bioengenheiros da Universidade de Stanford conseguiu desenvolver um microchip que é capaz de simular o cérebro humano e que utiliza menos energia que a necessária para fazer um iPad funcionar no processo de inicialização. 
De acordo com as informações divulgadas, ele é capaz de simular centenas (e até milhares) de neurônios se comparado a outros microchips que tentaram o mesmo feito no passado. Essa busca, aliás, não é à toa: o córtex de um rato, por exemplo, também pode operar 9 mil vezes mais rápido que um PC, sendo que este utiliza 40 mil vezes mais energia. 

No caso do Neurogrid, ele usa 16 “Neurocore” personalizados para simular o poder de um milhão de neurônios. Entretanto, com grandes poderes vêm grandes gastos: para produzir o protótipo, foi necessário o investimento de US$ 40 mil. Entretanto, seu uso seria algo bem visto, já que a ideia seria usá-lo para controlar próteses de pessoas com paralisia

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/54056-neurogrid-conheca-o-microchip-que-simula-o-cerebro-humano.htm#ixzz30NUpFTih


Fonte: TecMundo

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Nasa descobre planeta parecido com a Terra em zona habitável



Desde que a humanidade começou a explorar o espaço, a grande questão sempre foi: “existe algum planeta como a Terra, capaz de abrigar a vida humana?”. Um novo relatório da Nasa indica que talvez esta pergunta tenha sido respondida. A agência espacial encontrou o planeta mais parecido com o nosso, até o momento, com condições de existência de vida muito semelhantes.
Nomeado Kepler 186f, o planeta está na distância ideal de seu sol, possibilitando a existência de água líquida, o que permitiria o desenvolvimento de vida.
Outros planetas parecidos com a Terra já haviam sido encontrados, mas eles eram ou muito quentes, pela proximidade do sol, ou muito grandes, o que colabora para aumentar a gravidade e dificultar a existência de vida. O novo planeta é apenas 10% maior.
O Kepler 186f tem uma órbita bem menor que a da Terra, de apenas 130 dias, indicando que ele está bem mais perto do sol. No entanto, a estrela que ele orbita é significantemente menor do que o nosso sol. No fim das contas, os cálculos indicam que as condições são semelhantes às terráqueas.
Há alguns problemas, no entanto. Ele está bem no limite da zona habitável e a Nasa diz que ele recebe de sua estrela apenas um terço da energia que a Terra recebe do sol. Assim, bem ao “meio-dia”, seu brilho é quase o mesmo visto por aqui uma hora antes do pôr do sol. A composição e massa do planeta seguem desconhecidos, e não há evidências de uma atmosfera que seja capaz de abrigar vida.
Mesmo com todos estes pontos contra, ele ainda assim é o que mais próximo da Terra já foi encontrado no espaço. Mas, mesmo se ele tivesse todas as condições de abrigar a vida humana, ele dificilmente verá algum terráqueo ou qualquer sonda por um bom tempo. Ele fica a 500 anos-luz da terra, ou aproximadamente 4,7 quatrilhões de quilômetros. A sonda New Horizons, considerada a mais rápida a deixar o planeta terra, saiu com velocidade de 59 mil km/h. Se ela tivesse sido lançada na direção de Kepler 186f e mantivesse esta velocidade, ela só chegaria dentro de 9 milhões de anos.

Momento histórico: encontramos outra Terra no Universo

Desde a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995, a humanidade estava à espera deste anúncio. Finalmente ele chegou, com toda pompa e circunstância, num artigo publicado no periódico científico “Science”: encontramos um planeta praticamente idêntico à Terra orbitando outra estrela numa região que o torna capaz de abrigar água líquida — e vida — em sua superfície.
Concepção artística do planeta Kepler-186f: mesmo tamanho da Terra e capaz de abrigar água em estado líquido
Concepção artística do planeta Kepler-186f: mesmo tamanho da Terra e capaz de abrigar água
O anúncio foi feito na tarde de hoje numa entrevista coletiva conduzida pela Nasa (uma reportagem mais completa sobre o achado, produzida por este escriba, estará amanhã nas páginas da Folha). O planeta orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem, segundo as estimativas, praticamente o mesmo diâmetro da Terra — 1,1 vez o do nosso mundo. Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso.
A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de 490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em particular é que, além de estar na chamada zona habitável — região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à existência de água líquida na superfície –, o planeta está suficientemente distante dela para não sofrer uma trava gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (atmosfera trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.
Numa nota pessoal, lembro-me de ter já conversado antes com Elisa Quintana, pesquisadora da Nasa que é a primeira autora da descoberta. Em 2002, ela produziu uma série de simulações que mostravam que o sistema Alfa Centauri — o trio de estrelas mais próximos de nós, sem contar o Sol — podia abrigar planetas de tipo terrestre na zona habitável. Imagino a realização pessoal dela de, depois de “conceber” por tantos anos mundos como esse em computador, finalmente poder reportar uma descoberta dessa magnitude. Não de uma simulação, mas da fria realidade da observação!
Trata-se de um momento histórico. A partir de agora, os astrônomos devem se concentrar cada vez mais na busca de outros mundos similares à Terra e a Kepler-186f, gerando alvos para futuras observações de caraterização — a efetiva análise da composição desses mundos e suas atmosferas –, em busca, quem sabe, de evidências de uma outra biosfera.



Fonte: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/04/17/momento-historico-encontramos-outra-terra-no-universo/

terça-feira, 15 de abril de 2014

Fotos do Eclipse da lua

 

 

 

Créditos das Fotos: Guilherme Araujo

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Estranha luz em Marte já tem explicação, dizem cientistas da NASA


Os cientistas estão jogando água fria em um suposto avistamento de OVNI em Marte, que foi registrado pela sonda Curiosity da NASA.
         As imagens feitas nos dias 2 e 3 de abril já atraíram a atenção de todo o mundo. Apesar de entusiastas de OVNIs estarem discordando, os membros da equipe da missão dizem que existe uma explicação perfeitamente plausível para o flash de luz de Marte.
         foto da estranha luz em Marte foi divulgada nessa semana pela NASA. Um registro feito pela sonda Curiosity mostrou uma estranha luz na superfície do planeta, o que foi suficiente para gerar debates sobre qual seria a origem da misteriosa luz.
          "Uma possibilidade é que essa luz seja o brilho de uma superfície rochosa refletindo o Sol. Quando essas imagens foram tiradas, o Sol estava na mesma direção que o ponto brilhante, a oeste - noroeste da sonda, e relativamente baixo na céu", disse Justin Maki, lider e engenheiro de câmeras da sonda Curiosity.


"A equipe da missão também está abrindo a possibilidade de que o ponto brilhante pode ser luz solar que interferiu na câmera, diretamente através de um orifício na caixa principal da câmera, o que já aconteceu anteriormente em outras câmeras de outras sondas que exploraram o Planeta Vermelho", acrescentou Justin Maki, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia. "Acreditamos que seja um vazamento de luz no orifício de ventilação da câmera ou então uma pedra que refletiu a luz solar".

Foto da sonda Curiosity da NASA mostra misteriosa luz
na superfície de Marte. Créditos: NASA / JPL-Caltech

         "Nas milhares de imagens que recebemos da sonda Curiosity, vemos esses pontos brilhantesquase todas as semanas", diz Justin Maki.


Vida inteligente em Marte?

         Ufólogos já estão divulgando as imagens da luz em Marte como uma possível evidência não só de vida marciana, mas também de uma civilização avançada em Marte.

         "Uma fonte de luz artificial foi vista esta semana nesta foto da NASA, que mostra a luz que brilha para cima a partir do chão ... ", escreveu Scott Waring no site UFO Sightings Daily na última segunda-feira (7 de abril). "Isso pode indicar que há vida inteligente abaixo do solo e que essa vida utiliza a luz elétrica como nós. [sic] "

Suposto rato na superfície marciana é um exemplo de pareidolia.
Créditos: NASA
         luz em Marte não é a primeira foto do Planeta Vermelho a causar agitação entre os sites de OVNIs eUFOs. Em dezembro passado, por exemplo, em uma foto panorâmica do Planeta Vermelho havia algo que se parecia muito com um "rato", que estaria entre duas rochas.

Imagem feita pela sonda Viking 1 em 1976  mostra um
suposto rosto na superfície de Marte, outro exemplo
de pareidolia. Créditos: NASA
         suposto roedor marciano é um exemplo de um fenômeno psicológico chamado pareidolia, que se refere à tendências do cérebro humano de perceber formas familiares em imagens vagas ou aleatórias, dizem os especialistas. Outro exemplo de pareidolia é o famoso rosto em Marte, supostamente visível em fotos tiradas pela sonda Viking 1 da NASA em 1976.

         luz em Marte é algo diferente, já que não é um produto da nossa imaginação. Mas as chances são muito pequenas de que a luz seja um sinal de vida marciana, dizem os pesquisadores, especialmente porque o flash não é visível em outras imagens do mesmo local, que inclusive foram feitas quase que simultaneamente em 2 de abril e 3 de Abril pela câmera de navegação do robô Curiosity.

         É claro que tudo isso não quer dizer que a vida nunca existiu em Marte. A sonda robô Curiosity já encontrou evidências de um antigo sistema de fluxo de água líquida e um lago, o que sugere que o Planeta Vermelho poderia ter sustentado a vida microbiana a bilhões de anos atrás.

Fonte: Space
Imagens: NASA


Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/estranha-luz-em-marte-ja-tem-explicacao.html